quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Condução Perigosa

por Altino Ventura

         Em face das inúmeras formas perigosas de condução de veículos automotores, tais como: conduzir veículos acima da velocidade permitida; transportar pessoas no compartimento de carga; conduzir veículos com lotação excedente; dirigir transportando pessoas ou animais à sua esquerda ou entre os braços e pernas; avançar sinal vermelho do semáforo ou dirigir utilizando-se de aparelho de celular; entre outras infrações de trânsito, o mais perigoso meio de dirigir veículos ocorre quando o indivíduo,
dito motorista, dirige logo após a ingestão de bebida alcoólica ou de substância química que altera o sistema nervoso central. 

         O álcool é uma substância gerada a partir de reações químicas. Sua função é, basicamente, provocar alteração no estado de humor daqueles que o ingere. Mas não é só isso que acontece, ele promove alteração cerebral e, consequentemente, disfuncional nos órgãos sensoriais do nosso corpo, causando anomalias na percepção de distâncias e compatibilidade da velocidade porque afeta diretamente a visão, a audição, o tato e o sentido vestibular. As pessoas que afirmam que dirigem melhor quando estão alcoolizadas, apenas apresentam justificativa para a sua insanidade moral e mental.

          Todos os dias, os meios de comunicação de massa informam sobre acidentes de trânsito com graves consequências, sobretudo quando há mortos, e alertam sobre os efeitos nocivos de dirigir sob a influência do álcool. Por essa razão, denota-se que não existe desconhecimento do assunto, e quando os motoristas assim o fazem, assumem completamente o risco de provocar acidentes, mesmo que não tenham cometido outro tipo de imprudência.

          Isto nos conduz a seguinte conclusão: dirigir veículos após a ingestão de bebida alcoólica representa muito mais do que o desrespeito a legislação de trânsito, mas um atentado a cidadania e a vida humana, devendo, portanto, ser combatida com bastante severidade essa prática.


          “Um automóvel dirigido por pessoa alcoolizada é semelhante a um fuzil na mão de um traficante ou criminoso, pronto para matar ou morrer.”  
Altino Ventura


Vídeo extraído do youtube na página do 


VERDADES E MENTIRAS SOBRE A BEBIDA

"Vou tomar café forte!" - Apesar de estimulante, o café de nada altera o estado de embriaguez.
"Vou tomar banho frio!" - Água fria apenas dá a sensação de "acordar" no instante da ducha. Os efeitos do álcool, porém, permanecem inalterados.
"Vou tomar vento!" - Os efeitos do álcool não se dissipam com um "ventinho". Só o passar do tempo elimina o álcool do organismo.
"Vou comer antes de beber!" - Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa: o álcool sempre produzirá alterações em sua percepção, ainda que você esteja muito bem alimentado.
"Vou tomar um remédio!" - A ciência não conseguiu produzir qualquer droga que elimine os efeitos do álcool. Nenhum comprimido, nenhuma receita milagrosa.
"Vou beber porque conheço o meu limite" - Ninguém está tão acostumado a beber a ponto de ficar livre dos efeitos do álcool. É difícil saber exatamente a hora de parar. Até porque a primeira função a ser comprometida pela bebida é a capacidade crítica.
"Vou beber esse tipo de bebida porque é mais fraca" - Não existem bebidas fracas. O que determina o estado de alcoolemia é a quantidade de álcool ingerido. Ingerir 340ml de uísque ou cachaça não faz muita diferença. O certo é que, quem bebe, diminui os reflexos e não pode de maneira alguma, dirigir.
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